sexta-feira, 28 de junho de 2013

Foxconn lança relógio inteligente compatível com iPhone

Apesar de não ser adotado como dipositivo oficial pela Apple, o gadget é compatível com o iPhone

Foxconn lança relógio inteligente compatível com iPhone

 A Foxconn, empresa chinesa que fabrica produtos e peças para a Apple, acaba de apresentar seu modelo de relógio inteligente. Apesar de não ser adotado como dipositivo oficial pela Apple, o gadget é compatível com o iPhone.

De acordo com o Engadget, o modelo é capaz de ler diversas notificações, como alertas do Facebook e informações sobre chamadas telefônicas.
Além disso, o relógio também mede os batimentos cardíacos do usuário e faz outras estatísticas relacionadas à saúde.

Vale lembrar que na última terça (25), a Sony também apresentou a nova versão de seu relógio inteligente, o SmartWatch 2.

Especulações apontam que a Apple também deve lançar um modelo, batizado de "iWatch" e com tela touchscreen OLED de 1,5 polegadas.

Com informações do CanalTech.

Justiça investiga TelexFREE por suposta formação de pirâmide

Ministério da Justiça instaura processo administrativo para investigar empresa que paga participantes pela divulgação de anúncios na internet

Pirâmide de pessoas

Ministério da Justiça (MJ) abriu nesta quinta-feira (28) um processo administrativo contra a empresa TelexFREE por indícios de formação de pirâmide financeira. 

Segundo o site TelexFREE Brasil Oficial no Brasil: "A TelexFREE é uma empresa americana que atua no mercado há 10 anos, e em 1º de Março de 2012 entrou no Brasil com um plano de divulgação onde você é pago para divulgar a empresa. A empresa oferece a você anúncios prontos, onde você copia o anúncio e cola em sites de classificados gratuitos. TelexFree - Ganhe Dólares Postando Anúncios na Internet!"
O principal produto dos anúncios divulgados é o sistema de comunicação VoIP (telefonia pela internet).
Para se tornar um divulgador do produto, é preciso fazer um cadastro e pagar uma taxa de adesão. No site TelexFree Oficial Brasil, é possível ver os preços de um dos planos de adesão, conforme o trecho transcrito abaixo: 
"a) Sendo um Partner (pagou U$30 – Adesão) Deve primeiro adquirir uma adcentral, clicando no link UP-GRADE, que fica dentro do seu escritório virtual, comprando uma adicional (paga U$269.00). E somente após a sua ativação poderá compra mais 4 adicionais (U$269 X 4 = U$1.076) e assim se tornará um Family. b) Sendo um adcentral (pagou U$299.00 – Adesão) Deve adquirir sua 4 adicionais, clicando no link UP-GRADE que fica dentro do seu escritório virtual, pagando U$1076.00"
De acordo com o comunicado oficial do MJ, a empresa estaria ofendendo alguns princípios básicos do Código de Defesa do Consumidor, como o dever de transparência e boa-fé nas relações de consumo, além de veiculação de publicidade enganosa e abusiva. 
O comunicado diz ainda que o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), da Secretaria Nacional do Consumidor (MJ), órgão que instaurou o processo, tem recebido desde o início do ano denúncias sobre possíveis fraudes da empresa de órgãos estaduais do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, principalmente do Procon e Ministério Público do Acre. 


Se a formação da pirâmide for confirmada, a empresa poderá ser multada em mais de 6 milhões de reais.

Nos esquemas de pirâmide os participantes são incentivados a convidar outras pessoas a fazer parte negócio. Normalmente, os novos colaboradores pagam para entrar no esquema, ou precisam comprar o produto em questão para garantirem seu ingresso. Os lucros, portanto, são provenientes da entrada de novos colaboradores e não da venda do produto a terceiros.

Defesa
Em declarações à imprensa, o advogado da empresa, Horst Fuchs, negou a ocorrência de fraude ou formação de pirâmide. Em entrevista ao portal G1, o advogado declarou que: "[...] a venda de pacotes de telefonia VoIP conta com a indicação de consumidores que são remunerados à exata medida de novos consumidores [...]" e que "[...] a recompensa é resultado da indicação e não da adesão". "O marketing multinível, quando remunera sobre o consumo e não sobre o valor das adesões, não configura, obviamente, uma pirâmide financeira", defendeu Fuchs.

Quer dar uma volta com a mochila do Google Street View?

Google lança projeto no qual permitirá que outras entidades usem seus equipamentos fotográficos para a captura de imagens panorâmicas para o Maps

Homem anda pelo Havaí com a Street View Trecker, equipamento fotográfico do Google

Pela primeira vez na história do serviço de mapas Google Maps, o Google anunciou um programa para que organizações de fora da empresa usem seus equipamentos fotográficos para registrar imagens em 360 graus de diferentes locais. “Queremos que vocês nos ajudem a tornar o Maps ainda mais abrangente e útil para todos”, disse Deanna Yick, gerente do Street View.

A ideia da empresa é que agências relacionadas ao turismo, organizações não governamentais e qualquer outra entidade participem da ação e ajudem no compartilhamento dos locais que conhecem bem. Já existe, inclusive, uma primeira participante do programa, a Hawaii Visitors and Convention Bureau (HVCB).
Uma equipe do Google desembarcou no arquipélago americano para treinar uma equipe da instituição na operação do chamado Street View Trecker, a mochila que conta com câmeras no topo. Controlado através de um dispositivo com Android, o equipamento tem 15 lentes, posicionadas em diferentes ângulos, e que auxiliam na montagem das imagens panorâmicas.
De início, o pessoal do HVCB irá trabalhar junto com a equipe do Street View na escolha das trilhas da ilha principal que serão fotografados. Depois disso, seguirão para coletar imagens em outras cidades e ilhas do estado. “Trabalhando em parceria com a entidade, vamos conseguir trazer estes locais de forma muito mais rápida que trabalhando sozinhos”, explicou Deena.
Segundo o Google, aqueles que tiverem interesse em participar da ação já podem secadastrar. O projeto ainda está em fase piloto, mas a expectativa é que, em alguns meses, ele esteja disponível para as organizações selecionadas pela empresa.
Nesta semana, o Google divulgou um vídeo (em inglês) no qual mostrou os bastidores da captura das imagens do prédio mais alto do planeta, o Burj Khalifa em Dubai. As fotos, registradas com o Street View Trecker, vão integrar o Google Maps e mostram o edifício em detalhes, tanto internos quanto externos. Veja abaixo. 

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Em 2018 serão baixados 4,3 bi de apps para carros conectados

Isso representa um crescimento exponencial quando comparado com os 12 milhões de downloads registrados no ano passado, segundo estimativa da ABI Research

Lanterna de um carro

Existe um novo mercado para aplicativos móveis: os chamados "carros conectados", ou seja, automóveis com sistema de entretenimento de bordo e conexão à Internet. De acordo com um recente estudo publicado pela ABI Research, o volume mundial de download de apps para carros conectados subirá de 12 milhões em 2012 para 4,3 bilhões em 2018.

Por enquanto, trata-se de um mercado em aberto no que diz respeito tanto a sistema operacional quanto a provedores de conteúdo. A Ford, com o sistema Sync, e a GM, com o OnStar, são citadas pela ABI como as montadoras que mais têm apostado em entretenimento de bordo como um diferencial competitivo.
Não está claro ainda se o modelo dominante nos carros será algum OS proprietário ou se serão aproveitados os existentes em telefones, como Android e iOS, facilitando a integração com os smartphones dos motoristas. No Mobile World Congress deste ano, em Barcelona, a Volvo apresentou um carro com sistema operacional Android.
Paralelamente, a ABI prevê um crescimento significativo de carros com Bluetooth, o que facilita a conexão do rádio com o smartphone do motorista, permitindo o acesso a apps de música, como Pandora, Rdio, TuneIn Radio, Deezer etc.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Dona do Bis busca startups para inovar em ações mobile

A Mondelēz Brasil, multinacional de alimentos, vai selecionar cinco empresas em programa

Chocolate Bis

A Mondelēz Brasil, multinacional de alimentos que controla marcas como Bis, Trident, Club Social, Halls e Tang, anunciou um programa de parceria com startups. A empresa busca inovações na área de mobile e vai investir 50 mil reais em cada uma das cinco empresas selecionadas.
O programa Mobile Futures, anunciado durante o evento de startups DEMO Brasil, vai selecionar empreendedores que tenham inovações na área de tecnologia móvel, com foco em SMS, varejo mobile, social e apps. Cada startup selecionada vai trabalhar em parceria com uma das marcas da multinacional. 
O Brasil será o segundo país a receber o programa, que foi testado nos Estados Unidos. “Nosso objetivo é ser um dos maiores anunciantes em mobile no mundo e a expansão do Mobile Futures para o Brasil demonstra nosso compromisso em chegar lá”, disse, em nota, Bonin Bough, vice-presidente Global de Mídia e Engajamento do Consumidor da Mondelēz International. 
Depois de uma semana de imersão com as marcas, as startups terão 90 dias para desenvolver um piloto. As participantes devem ter menos de quatro anos de existência e uma tecnologia móvel pronta para ser usada. Além disso, elas devem ter recebido investimento externo ou participado de programas de aceleração. Originalidade, relevância e resultados financeiros serão levados em conta na seleção. 
As inscrições vão até o dia 21 de julho, no site da empresa, e as selecionadas participam de um pitch com membros da multinacional e apoiadores do projeto. 

Como treinar sua equipe de vendas sem gastar nada

Manter todos os funcionários atualizados e bem treinados pode fazer a diferença no seu negócio

Funcionários durante treinamento

Muitas empresas oferecem treinamentos para venda atualmente. Algumas levam palestrantes e celebridades para motivarem os funcionários. O que pode parecer simples para as grandes empresas custa caro para as pequenas. Por isso, os empreendedores precisam, muitas vezes, criar métodos e treinamentos próprios para manter a equipe em sintonia.
Com alguma dedicação e tempo, é possível recuperar clientes perdidos, aumentar as vendas e melhorar a relação entre os vendedores. Claudio Diogo, sócio-diretor da consultoria Tekoare e especialista em vendas e consumo, diz que mesmo sem dinheiro é possível manter a equipe bem preparada. “O treinamento é baseado na relação que a equipe tem com os clientes”, diz Diogo. 
Para Marcelo Ortega, especialista no assunto, é preciso aprender antes de ensinar e procurar métodos que agradem a todos. "O pequeno empresário precisa buscar treinamentos que possam ser aderentes e aplicáveis à empresa", afirma Ortega. 
1. Comece por você
Antes de propor treinamentos e dinâmicas para a equipe, o próprio empreendedor deve buscar qualificação. “O líder tem que ser o primeiro a ser educado na sua própria equipe”, opina Marcelo Ortega, especialista em vendas. Procure conteúdo online, vídeos e textos que possam ajudar nesta tarefa. 
2. Troque experiências
Em pequenas reuniões semanais, os vendedores podem ser motivados a compartilhar como foi a melhor venda do período. Os melhores preparam uma aula de até cinco minutos com o que consideram mais importante para ter sucesso nas vendas. 
Diogo sugere reunir uma contribuição financeira de cada um para ver as aulas. “Com o dinheiro acumulado, você premia a melhor aula do mês, eleita pela própria equipe. Não custa nada, é útil e dá um resultado que muitos não conseguem imaginar”, explica.

Vale destacar que nem só os que vendem mais merecem destaque. “Existem vários indicadores que não só o volume de vendas. Destaque aqueles que melhoraram outros aspectos da venda, como o que tem vendido com menos desconto, o que tem feito mais visitas, ou atendido o cliente com mais satisfação”, diz Ortega. 
3. Aprenda sobre os produtos
Uma forma simples de fazer com que os vendedores estejam atualizados sobre o portfólio da empresa é aproveitar os momentos mais calmos nas vendas para aprender sobre os produtos. 
A sugestão é deixar uma caixa sobre o balcão com o nome de todos os produtos. O vendedor retira um papel e tem dois minutos para falar sobre os benefícios daquele item. “Isso faz com que todo mundo esteja preparado. Quem não consegue falar vai ter que começar a estudar os produtos”, diz Diogo. Nessa troca, outros vendedores podem dar contribuições para aprimorar a abordagem da equipe. 
4. Incentive as boas práticas
Com reuniões de até 20 minutos, os empreendedores podem fazer uma série de perguntas para todos os vendedores, incentivando assim a troca de experiências e de boas práticas. Faça perguntas sobre como cada um conduz o processo de vendas, como fazem para conhecer bem os produtos, como abordam os clientes, como negociam, como é o fechamento e o pós-venda. 
Com todas as respostas, a equipe fica mais alinhada para ter um atendimento padrão na empresa. “Faça as pessoas mostrarem as ferramentas de vendas que elas usam”, sugere Ortega. 
5. Obtenha informação
Uma maneira barata de manter os vendedores em dia com o negócio é incentivá-los a trazer informações dos clientes. “Depois de uma venda bem feita, deve perguntar se o cliente gostou e quais foram os pontos positivos e negativos”, ensina Diogo. Com isso, a equipe de vendas consegue identificar fraquezas que podem ser melhoradas por todos. 

Facebook planeja leitor de notícias para aparelhos móveis

Facebook Inc. decidiu que quer se transformar num jornal para aparelhos móveis.

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A rede social vem trabalhando discretamente em um novo serviço, internamente batizado de Reader (ou leitor, em português), que exibe o conteúdo de usuários do Facebook e de editoras em um novo formato visual adaptado para dispositivos como celulares e tablets, dizem pessoas a par do assunto.
O projeto, que vem sendo desenvolvido pela empresa há mais de um ano, foi criado principalmente para exibir conteúdo de notícias. As versões recentes do Reader se assemelham ao aplicativo da Flipboard Inc. para smartphones e tablets que reúne, num mesmo ambiente, matérias de várias fontes e permite que os usuários folheiem os artigos como numa revista, dizem as pessoas inteiradas do projeto.
Embora não esteja claro quando o Facebook estará pronto para lançar o produto, se é que o fará, o projeto Reader é um sinal de que a empresa está buscando novas formas de manter os usuários conectados mais tempo no site da rede social em dispositivos móveis e, dessa forma, possibilitar que eles vejam mais anúncios.
Um porta-voz do Facebook se recusou a comentar sobre os planos futuros da empresa para aplicativos de notícias.
Tais esforços no campo de aparelhos móveis são fundamentais à medida que o Facebook tenta dar impulso à cotação de sua ação, que permanece 35% abaixo do preço de sua abertura de capital.
O Reader também mostra como o Facebook, que abriga hoje 1,1 bilhão de usuários, está tentando remodelar a sua identidade.
Quando Mark Zuckerberg fundou o Facebook, em 2004, como uma rede social para universitários, ele queria que a rede funcionasse como uma central para usuários interagirem com amigos e colegas. Hoje, o serviço ainda é predominantemente utilizado pelas pessoas para acompanhar, através de mensagens e fotos, a vida de amigos e familiares. Mas mais recentemente o Facebook tem se esforçado bastante para se tornar um destino para todo tipo de interesses, uma central onde usuários podem descobrir novidades e acompanhar acontecimentos e conversas em tempo real.
Este mês, o Facebook lançou "hashtags", uma característica popular do concorrente Twitter Inc., que permite aos usuários encontrar discussões públicas com base em palavras marcadas pelo sinal "#".
No início deste ano, o Facebook lançou um redesenho do "feed de notícias", a principal seção de seu portal na web, que agora exibe com mais proeminência o conteúdo de meios de comunicação. Em um evento de lançamento do redesenho, Zuckerberg disse que queria que o Facebook fosse "o melhor jornal personalizado no mundo".
Aplicativos de leitura como o Flipboard, que agregam notícias de meios de comunicação e muitas vezes são influenciados pelas conexões on-line dos usuários, vêm se tornando cada vez mais populares. No início deste ano, o LinkedIn Corp.investiu cerca de US$ 90 milhões para comprar o Pulse, outro leitor de notícias móvel. Em uma mensagem no blog da empresa, o Facebook anunciou que fechou o acordo, em parte, para se tornar a "plataforma editorial profissional definitiva".
"A oportunidade de se tornar o lugar que as pessoas visitam para a leitura de textos informativos longos é grande, principalmente para a publicidade", disse Josh Elman, um investidor de capital de risco da Greylock Partners, que já trabalhou com produtos para o Facebook e Twitter.
Embora os consumidores estejam gastando cada vez mais tempo com aparelhos móveis, os usuários de aplicativos do Facebook muitas vezes os visitam por sessões breves de poucos minutos, adicionando mensagens ou checando rapidamente o feed de notícias, de acordo com uma das pessoas a par das iniciativas móveis do Facebook. Uma experiência mais imersiva pode abrir novos modelos de anúncios publicitários para o Facebook, que hoje gera cerca de um terço de sua receita por meio dos celulares e tablets.
Mas trazer para si os hábitos de leitura de notícias dos usuários será um desafio para o Facebook, dizem analistas. Tanto o Twitter como o LinkedIn têm promovido seus próprios serviços de notícias de forma agressiva, e o próprio Flipboard tem mais de 50 milhões de usuários.
"Há um monte de coisas que as pessoas não faziam no Facebook há vários anos e que fazem agora", diz Nate Elliot, analista da Forrester. "Mas imagino que será muito difícil" acostumar os consumidores a ver o Facebook como uma central de notícias.
Zuckerberg está acompanhando de perto o projeto Reader, disse uma das pessoas a par do assunto, e participou de decisões e revisões de aspectos do projeto em vários momentos.
Embora Zuckerberg tenha adotado "mova-se rápido e quebre tudo" como mantra da empresa, o desenvolvimento do leitor de notícias tem sido relativamente lento e deliberado. A equipe tem focado na criação de uma experiência de produto que funcione tanto em tablets como em smartphones, acrescentou a pessoa, e tem explorado maneiras diferentes para destacar o conteúdo das notícias para os usuários, inclusive exibindo mensagens públicas de tópicos que estão sendo acompanhados intensamente no site. A ideia, disse a pessoa, é criar uma experiência que incentive os usuários a mergulhar mais profundamente no conteúdo e passar mais tempo no Facebook.
A equipe tem até agora concentrado os esforços na construção de um sistema operacional móvel da Apple Inc. para aproveitar os elementos de design do iPad e do iPhone, de acordo com as pessoas a par do projeto.
Michael Matas, um designer do Facebook que antes trabalhou para a Apple, é o designer-chefe do projeto, acrescentaram essas pessoas. Matas não respondeu a um pedido de comentário.
Matéria publicada em http://ads.tt/6T68

Em breve, pousos e decolagens com Wi-Fi

Os passageiros de companhias aéreas ansiosos por começar a usar eletrônicos durante os voos vão ter que esperar alguns meses até que novas regras sejam implementadas.


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Um relatório encomendado pela Administração Federal de Aviação (FAA), órgão que regula o mercado aéreo dos Estados Unidos e serve de referência para outras agências em todo o mundo, concluiu que já está na hora de aliviar a atual proibição de eletrônicos em aviões abaixo dos 10.000 pés (3.000 metros) — tanto do ponto de vista científico como de bom senso.
Mas mesmo depois que Washington aprove, como esperado, o uso de determinados aparelhos com conexão Wi-Fi, como tablets e leitores de livros digitais, inclusive durante decolagens, pouso e taxiamento, estas mudanças na cabine irão acontecer de maneira gradual, de acordo com as conclusões preliminares da equipe de consultores da FAA.
O relatório prevê que serão necessários vários meses de testes para identificar modelos individuais de aeronaves que são mais vulneráveis à interferência eletromagnética de eletrônicos de consumo na cabine. O relatório não detalha um cronograma específico para reduzir as restrições destes aparelhos nas aeronaves.
Uma vez que a FAA opte por novas regras, de acordo com o relatório, a mudança vai exigir mais avaliações de segurança da FAA, treinamento da tripulação, campanha de esclarecimento público e uma estreita coordenação com órgãos reguladores estrangeiros, de modo que as regras americanas sejam também adotadas em outros países.
As conclusões desse relatório preliminar podem ainda ser mudadas antes de ser entregue ao FAA em setembro, e a agência pode optar por alterar ou retardar a implementação das mudanças recomendadas. Mas por ora, o painel de consultores parece concordar que, na maioria dos casos, os riscos de segurança são "pequenos devido ao número de sistemas redundantes" encontrados na maioria dos aviões.
Esse ponto de vista é amplamente compartilhado por especialistas de fora do painel. "Os sistemas que temos são muito seguros" para evitar a interferência na navegação da aeronave e nos sistemas de controle de voo, diz Kent Statler, que chefia a divisão comercial da Rockwell Collins Inc.
"Eu não me preocupo" com o uso de dispositivos com Wi-Fi na cabine desde que os sistemas operacionais das aeronaves "sejam projetados corretamente," disse Statler. "Esse é o teste mais difícil de passar", antes que um jato seja certificado para transportar passageiros, acrescentou.
A FAA informou recentemente que vai "esperar que o grupo termine os trabalhos antes de determinar os próximos passos".
Em conjunto, o relatório preliminar sugere a abolição gradual da atual proibição de eletrônicos portáteis durante decolagens, taxiamento e pousos. Sem especificar quais dispositivos devem ser permitidos ou precisamente quando, o documento enfatiza a recomendação do uso de aparelhos a bordo para que as normas da FAA estejam em sintonia com os dados científicos mais recentes e a evolução do comportamento dos viajantes.
O relatório não inclui o uso de celulares porque a FAA não havia requisitado sugestões nessa área.
Uma vez que as portas da aeronave fecham, os comissários de bordo advertem os passageiros para manter todos os aparelhos eletrônicos desligados até que o avião atinja uma altura de 10.000 pés, mas muitas pessoas não o fazem. De acordo com uma pesquisa, menos de 60% dos viajantes disseram que "eles sempre desligam o aparelho quando lhes é solicitado". E muitas pessoas erroneamente acreditam que é aceitável usar tablets, leitores de livros digitais e outros eletrônicos abaixo de 10.000 pés.
O relatório, preparado por mais de duas dezenas de pessoas da indústria, do governo e outros especialistas da área, enfatiza a importância do treinamento tanto de pilotos quanto da tripulação para "prepara-los para reconhecer os riscos e comunicá-los ao público". O projeto também recomenda o treinamento de mecânicos para que "reportem de maneira consistente" acontecimentos suspeitos que possam ser apropriadamente diagnosticados para alertar a indústria. Em muitos casos, segundo o relatório, incidentes hoje podem passar despercebidos ou não ser divulgados.
De acordo com o relatório, um dos aspectos mais confusos no debate sobre restrições de eletrônicos a bordo é o uso crescente de celulares para ajudar em tarefas de rotina da cabine. Cada vez mais, os comissários usam dispositivos móveis para se comunicar com a equipe em terra e manter o controle do serviço de alimentos para os passageiros.
Esta tendência pode "confundir os passageiros" se um membro da tripulação da companhia aérea estiver usando um aparelho quando ele mesmo disse que não era seguro fazê-lo.
No fim, o relatório reconhece que "as determinações de risco podem ser polêmicas" e expandir o uso de eletrônicos na cabine implicará grandes mudanças para todos. "As funções, responsabilidades e tarefas da tripulação de voo, operadores e reguladores devem ser claramente definidas."
Para evitar conflitos com outros países, o relatório sugere à FAA que "coordene qualquer nova política com as autoridades reguladoras de outros países".
Matéria publicada em http://ads.tt/6T45

terça-feira, 25 de junho de 2013

Cientistas descobrem super-Terras habitáveis

Os pesquisadores analisaram observações uma estrela do sistema estelar Gliese 667 com dados obtidos anteriormente pelo instrumento HARPS
Cientistas descobrem super-Terras habitáveis
Uma equipe de astrônomos descobriu três super-Terras em torno da estrela numa região onde a água pode existir em forma líquida. Isso torna estes planetas bons candidatos à presença de vida.
Super-Terras são planetas com mais massa do que a Terra e menos do que Urano ou Netuno. Os pesquisadores analisaram observações uma estrela do sistema estelar Gliese 667 com dados obtidos anteriormente pelo instrumento HARPS, montado em telescópio do ESO (Observatório Europeu do Sul), no Chile.
O sistema tem pelo menos seis planetas, sendo três destes super-Terras. Segundo o ESO, este é o primeiro sistema descoberto onde a zona habitável se encontra repleta de planetas.
Gliese 667 (também referido como GJ 667) está a 22 anos-luz de distância na constelação do Escorpião. Os astrônomos consideram que esse sistema fica muito perto de nós, ou seja, na vizinhança solar. Esse sistema é mais próximo do que os sistemas estelares investigados com o auxílio de telescópios tais como o telescópio espacial caçador de planetas, o Kepler.
Estudos anteriores desse sistema descobriram que a estrela Gliese 667C, que tem cerca de um terço da massa do Sol, acolhe três planetas, sendo um deles na zona habitável. Agora, uma equipe de astrônomos liderados por Guillem Anglada-Escudé, da Universidade de Göttingen, (Alemanha) e Mikko Tuomi, da Universidade de Hertfordshire (Reino Unido), encontraram evidências da existência de até sete planetas em torno da estrela.
Estes planetas orbitam a terceira estrela mais tênue desse sistema estelar triplo. Os outros dois sóis seriam visíveis como um par de estrelas brilhante durante o dia, mas que durante a noite dão tanta luz como a Lua Cheia.
Os novos planetas descobertos preenchem a zona habitável de Gliese 667C, uma vez que não existem mais órbitas estáveis onde um planeta poderia existir. As três “super-Terras” se encontram na zona habitável da estrela, uma fina concha em torno da estrela onde a água líquida pode estar presente, se estiverem reunidas as condições certas.
Sistemas em torno de estrelas do tipo do Sol são abundantes na Via Láctea. Em torno dessas estrelas, os planetas que orbitam muito próximo da estrela hospedeira são quentes e dificilmente serão habitáveis. Isso torna a descoberta dessas super-Terras algo surpreendente.
Neste caso, a zona habitável situa-se inteiramente dentro duma órbita do tamanho da de Mercúrio, ou seja muito mais próxima da estrela que no nosso Sistema Solar. O sistema Gliese 667C é o primeiro exemplo de um sistema onde uma estrela de baixa massa abriga vários planetas potencialmente rochosos na zona habitável.

7 regras (e um contraponto) para administrar a Geração Y

Os iniquietos da Geração Y já têm sua fama no mercado de trabalho; veja sete sugestões para lidar melhor com os mais jovens - e um bom motivo para demiti-los


Jovens em passeio de barco


Há mais de 20 anos, o Brasil não via uma juventude tão questionadora – ou, no mínimo, barulhenta. Concordando ou não com as manifestações e protestos, não dá para negar que há algo de diferente no comportamento dessa turma - seja na política ou no cotidiano profissional.

Quem está no mundo corporativo observando o comportamento desses jovens no dia a dia do trabalho já percebeu as diferenças há algum tempo. Autoridade e legitimidade, com eles, só se for conquistada. O chefe está com os dias contados – quem manda é o líder. E se eles não se sentirem honrados pelo seu esforço, saem em direção a outra empresa sem olhar para trás.

Em tempos de mão-de-obra escassa, muitas empresas não se dão ao luxo de perder os jovens talentos. Márcia Luz, psicóloga, autora do  livro “Agora é pra Valer” (DVS Editora), dá sete sugestões para reter - e um bom motivo para demitir os famosos e temidos profissionais da Geração Y da sua equipe.
1 Não diga que ele está errado
Não adianta falar para jovem que ele está errado, tampouco mostrar todos os livros e experiências lidas e relidas para provar que uma ideia ou um projeto tem potencial para não dar certo. A orientação aqui é lançar mão das técnicas de coaching e ir conduzindo o raciocínio dos liderados.
“Faça perguntas fortes, que possam colocar a proposta dele em xeque, conforme ele for respondendo, ele verá que sua ideia pode estar mal fundamentada e procurará se informar e preparar melhor”, diz Márcia. “Provocando a reflexão através das perguntas, ele vai montando um plano de ação em mente.”
E se ele responder a todas as perguntas que pudessem conduzi-lo à desistência? “Dê uma chance. Pode ser que ele tenha descoberto, sim, uma saída para algo que não vinha funcionando como previsto”, afirma Márcia.
2 Busque decisões em equipe
Cabe à liderança conduzir e tomar todas as decisões. No entanto, os métodos poderão ser debatidos com o time, incluindo os mais jovens. “O líder levanta o problema e aponta o objetivo. Abrir a possibilidade debate sobre os caminhos para chegar ao alvo é um bom meio de valorizá-los”, diz Márcia, que acredita que decisões, quando tomadas em conjunto, ajudam a valorizar o potencial criativo dos mais novos e faz com que eles se sintam ouvidos.
3 Seja coerente
Esqueça os discursos pró-forma. Os mais novos cobrarão atitudes alinhadas com o que você afirma acreditar – por isso, não adianta dizer que não concorda com a decisão do altíssimo escalão, mas que cumprirá essas ordens porque “é melhor assim”. “O perfil da chefia vai ter de mudar, pois eles cobram coerência, não aceitam desrespeito nem decisões unilaterais”, diz Márcia.
4 Seja claro nos planos de carreira
Não é uma questão apenas de transparência. Eles querem saber exatamente o que você espera deles, para que consigam galgar postos (e salários) maiores. “Explique exatamente quais as possibilidades de desenvolvimento dentro da empresa e quais as competências e habilidades que ele precisará ter e conhecer para chegar em novos postos”, afirma.
5 Reduza a ansiedade
Se perceber que sua equipe de juniores muito afoita e ansiosa pelos próximos passos, Márcia sugere calma e um discurso conciliador. Somada à um feedback, uma boa conversa é infalível. “Eles precisam ouvir sempre que todo processo tem um tempo de maturação”, diz.
6 Ofereça (e peça) feedbacks
Regra de ouro para lidar com a turma mais jovem: não abra mão de dar o bom e velho feedback. “Eles querem saber onde estão errando e onde estão acertando”, diz Márcia. Eles usarão esse conhecimento a favor do próprio desempenho e, consequentemente, a favor da empresa.
7 Evite a frustração
Mais uma regra magna para a gestão de pessoas concentrada em jovens – crie mecanismos para observar o amadurecimento desses profissionais. Márcia menciona programas de estágio e de trainee. “Com essas ferramentas você consegue ter os mais novos dentro de casa pelo tempo suficiente para conhece-los e ver se eles têm, de fato, aderência com o perfil da empresa.”
O contraponto
No entanto, não tenha medo de demitir um jovem e estar perdendo a grande oportunidade de ter um Mark Zuckerberg dentro da sua equipe. “Uma empresa não precisa se apegar e achar que tem de aguentar até as últimas consquência”, defende Márcia. 
Para saber se vale a pena dispensar, observe se há postura proativa – aí ofuscada pela ansiedade e pela falta de direcionamento. Márcia afirma que, se houver essa postura, bastará fornecer mais feedbacks para que a rebeldia seja canalizada em eficiência. 
No entanto, se a postura é reativa, não vale o esforço. “Se você percebe que é um jovem que reclama de tudo, com uma postura sempre reativa, você terá uma maçã podre na equipe”, diz. “Demitir é a melhor opção para que a pessoa se encontre em uma empresa com seu perfil e não prejudique o time.”

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Rio diz que policiais testarão Glass nas ruas

“Agentes da prefeitura na rua poderão usar o Glass para dar mais agilidade às suas operações, recebendo informações diretamente nele”, disse Eduardo Paes

Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro


O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou que pretende adotar o Google Glass nas operações dos agentes da Guarda Municipal da cidade.

Os óculos inteligentes serviriam para que policiais recebessem informações e dados em suas lentes a respeito de ocorrências e pudessem visualizar mapas. Em entrevista ao jornal O Globo, Paes afirmou que entrou em contato com o Google para discutir a utilização dos óculos em ações da polícia.
“Agentes da prefeitura na rua poderão usar o Glass para dar mais agilidade às suas operações, recebendo informações diretamente nele”, disse Eduardo Paes.
Segundo o prefeito, o aplicativo de monitoramento de trânsito Waze, que foi comprado pelo Google na última terça-feira, também poderá ser adotado nos smartphones e tablets em poder dos policiais municipais.
A cidade do Rio de Janeiro já utiliza tecnologias do Google, como o serviço de mapas, em seu Centro de Operações, órgão municipal que monitora o clima, o trânsito e a situação de áreas de risco da cidade.
A INFO testou o Google Glass em São Francisco e ouviu especialistas em computação de vestir. Veja na reportagem de capa O Mundo pela Lente de um Google Glass.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

iPad mini chega ao Brasil na próxima terça-feira

O iPad mini, lançado pela Apple no ano passado, chega oficialmente no Brasil nesta terça-feira, 25 de junho

iPad mini

Demorou, mas o iPad mini, que a Apple anunciou em outubro do ano passado, finalmente será lançado no Brasil. O tablet estará disponível a partir da próxima terça-feira, dia 25. A informação apareceu nesta manhã em sites de lojas online como FnacPonto Frio e Extra.

O iPad mini já é encontrado em algumas lojas, mas chega via importação direta, sem o aval e a garantia da Apple. Agora, ele deve ser vendido oficialmente, supostamente com fabricação no Brasil. Nenhuma das lojas que anunciaram o tablet divulgou o preço. Nossa estimativa é que comece em torno de 1.200 reais.
O tablet de 7,9 polegadas da Apple tem tela de resolução convencional (não Retina) e usa o mesmo processador A5 do veterano iPad 2. Mais fraquinho que o iPad 4, o mini é também mais barato. Nos Estados Unidos, enquanto o iPad 4 mais simples custa 499 dólares, o preço do iPad mini começa em 329 dólares, 34% menos. 
Graças ao preço e à conveniência, o pequeno tablet faz enorme sucesso. O tamanho reduzido e o peso de pouco mais de 300 gramas permitem segurá-lo com uma só mão sem cansar o braço. Ele agrada especialmente às mulheres por ser mais prático que o iPad 4 para carregar na bolsa.
Uma estimativa da empresa NPD DisplaySearch indica que 63% dos tablets vendidos pela Apple neste ano serão iPad mini. A conta foi feita com base em informações de empresas asiáticas que fornecem a tela e outros componentes para o tablet.
No mercado internacional, a expectativa, agora, é pela chegada da segunda geração do iPad mini. A Apple deve anunciá-la em algum momento no segundo semestre. O novo modelo deve trazer processador mais potente e retoques no design. Mas o desejado iPad mini com tela Retina talvez não vire realidade tão cedo.

O que você e seu sócio têm em comum?

Especialista fala sobre as características que você precisa compartilhar com os sócios da sua startup

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O que você e seu sócio têm em comum?
Escrito por Millor Machado, sócio-fundador da rede social Empreendemia

Depois de alguns anos empreendendo, uma coisa eu tenho como certa: escolher bons sócios é um dos pontos mais importantes para o crescimento de uma startup.
Vendo o meu exemplo (felizmente dei muita sorte nesse ponto!) e de outras startups que tiveram problemas na área, consegui identificar alguns padrões sobre quais características os sócios devem ter em comum para garantir uma boa relação. Entre essas, eu destaco três: grau de comprometimento, valores e visão.
Apesar de parecer uma coisa muito corporativa e não-prioritária para uma startup, ter uma definição formal de quais são os valores da empresa podem fazer uma grande diferença na tomada de decisões, principalmente nos primeiros meses, onde a incerteza sobre o modelo de negócios é maior.
Quanto antes você conhecer a opinião dos seus sócios sobre questões “polêmicas”, como sonegação de impostos, políticas de recompensa de funcionários, atenção ao cliente, etc, melhor. Uma hora ou outra será necessário tomar decisões sobre pontos como esses e saber que seus sócios estarão lá para apoiar é fundamental.
Para finalizar, um ponto que pode facilitar ou dificultar muito o dia-a-dia de uma startup é a visão sobre onde a empresa quer chegar e como fará para chegar lá.
É muito comum que as equipes estejam muito alinhadas sobre a visão de longo prazo do projeto, porém façam uma avaliação superficial sobre como farão para chegar lá.
Por exemplo, todos os sócios concordam plenamente sobre como será o produto daqui a 10 anos, mas possuem expectativas completamente diferentes sobre como ele será no lançamento. Um deles quer algo muito parecido com a visão final, enquanto outro quer lançar uma versão básica o mais rápido o possível e testar a reação dos clientes.
Definir prazos e o escopo de cada parte do projeto faz uma diferença gigantesca para manter todos na mesma página.